quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Lembrança de Fim de Ano: O Dia da Cura

Há mais ou menos uns três meses comprei o DVD  da pastora Ludmila Ferber, O Poder da Aliança. De início não curti nada. Mas depois de insistir, e ouvir umas três vezes, eu acabei amando. Isso tem que acontecer toda vez que eu compro um CD ou DVD. Eu nunca gosto na primeira vez.
Mas voltado a Ludmila. Eu acabei meditando em duas músicas especiais. Calma, e O Poder da Aliança. Calma já é uma música bem conhecida. Quase todo mundo já foi ministrada por ela, até eu. Mas a outra é realmente o meu testemunho esse ano.
Aliança de amizade. Isso tem feito muito sentido esse ano. E quero contar um pouquinho.
Tudo começou quando resolvemos nos reunir como ministério para voltarmos as atividades. Pra quem não sabe, eu faço parte do ministério de dança da Missão. E já ministro há pelo menos uns 3 anos. Nos reunimos com uma desculpa básica: Se seremos sempre do ministério de dança não sabemos, mas vamos ver o que Deus tem pra nós.
E ele falou. Depois de mais ou meno um mês, estávamos muito mais unidas, e crendo numa palavra de cura e reconstrução de muros. Quando nos demos conta, não falávamos outra coisa, não desejávamos outra coisa. Um dia, depois de uma confissão minha, e de um momento marcante pra mim(depois falo disso), a Juzinha falou o seguinte: Como somos diferentes, como Deus pode fazer isso, não? Unir três pessoas diferentes! Tanto pode, como fez.
Hoje não vejo mais um simples ministério, mas sim amigas juntas servindo a Deus. No altar, na rua, na cozinha da igreja, na casa uma da outra... amigas e não colegas. Irmãs em todos os sentidos.
Bom, as reuniões da dança acabaram sendo minha reunião preferida. Eu contava os dias pra que chegasse logo a hora de encontrá-las. Ouve muita cura, em todos os sentidos nas nossas casas esse ano. Uma, a que mais me marcou, eu vou contar aqui.
Estávamos na casa da Ane naquele dia. Falávamos sobre cura. Sobre a palavra de cura que a Ju liberou sobre o ministério. E naquela mesma semana, já acontecia. Eu abri uma situação em que estava vivendo. Identifiquei minha falta de paciência com a família. As vezes eu estrago tudo pelo meu mau humor, temperamento explosivo, ou a falta de paciência com as questões mais simples do dia. E isso estava me prejudicando. As meninas foram realmente usadas por Deus. Me ministrando com muito amor. E eu acabei revelando mais uma falha minha. Eu não sei ser cuidada.
Existem muitas verdades por trás dessa afirmação. Mas eu não vou me deter nelas. O fato é que eu não sei ser cuidada, e ponto. Lembro de um momento. No enterro do meu pai. Todos queriam me abraçar, e eu até deixei, mas não lembro de ter chorado muito, ou me lamentado muito. Lembro te ter ficado mais preocupada com os meus irmãos.
Não deu um mês depois, e eu desabei. Escrevi no blog e tudo. Já tirei do ar. Depois de um tempo não achei legal compartilhar aquele momento atípico com vocês. Mas tudo por quê? Porque eu não fiz o que tinha que ser feito: aceitar ajuda. Lembro de ser quem ajudava os meus irmãos durante a infância e a adolescência. E isso, silenciosamente, me marcou. Quantas e quantas vezes eu fiz tudo errado por não pedir ajuda?! E quantas vezes não sofri sozinha por não querer me abrir com ninguém. E poucas vezes, nesses últimos 5 anos, foi por falta de opção.
Sei que, naquele dia foi diferente. As meninas oraram pra que eu tivesse mais paciência com o povo lá de casa. E emendaram uma oração na outra. Quando elas começaram a orar para que eu pudesse me abrir mais com as pessoas, para melhorar meu relacionamento com a família e os irmãos, eu comecei a chorar. A Ane sentiu de me abraçar. E aquele momento foi de muita cura pra mim.
Quando acabou, eu lembro de ter me levantado. Porque até aí eu já estava jogadona na mesa. E de ter dito a elas que, era exatamente o que eu precisava. Lembro que depois daquele dia me senti mil vezes melhor. E que depois daquele dia, as meninas viraram minhas confidentes oficiais.
E isso é bênção! Há uns dois anos mais ou menos, quando ainda congregávamos em outra igreja. Reunimos com o ministério de dança, que ainda se formava por lá. E o pastor trouxe uma palavra que nunca mais saiu do meu coração. Ele dizia que as pessoas precisavam ver em nós cumplicidade, amizade mesmo. Precisavam olhar pra nós no altar e ver que somos mais do que colegas de ministério, que somos amigas. E vejo essa palavra se cumprir hoje.
Somos amigas. Uma é usada pra curar a outra. Somos amigas... e eu declaro que: O poder de uma aliança como essa inabalável é!
Fiquem com essa música que me faz lembrar das meninas! Ela descreve tudo o que elas são, e fazem! Glórias a Deus pelas minhas amigas. Fazendo uma retrospectiva, um dos meus maiores presentes esse ano foi a amizade delas. Existem mesmo, amigos mais chegados que um irmão!

Paz a todos!

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